quarta-feira, 30 de setembro de 2009

MANIFESTO POR UM BRASIL LITERÁRIO



Manifesto por um Brasil literário

O Instituto C&A, se somando às proposições da Associação Casa Azul – organizadora da Festa Literária Internacional de Paraty -, à Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, ao Instituto Ecofuturo e ao Centro de Cultura Luiz Freire, manifesta sua intenção de concorrer para fazer do País uma sociedade leitora. Reconhecendo o êxito já conferido, nacional e internacionalmente à FLIP, o projeto busca estender às comunidades, atividades mobilizadoras que promovam o exercício da leitura literária.

Reconhecemos como princípio o direito de todos de participarem da produção também literária. No mundo atual, considera-se a alfabetização como um bem e um direito. Isto se deve ao fato de que com a industrialização as profissões exigem que o trabalhador saiba ler. No passado, os ofícios e ocupações eram transmitidos de pai para filho, sem interferência da escola.

Alfabetizar-se, saber ler e escrever tornaram-se hoje condições imprescindíveis à profissionalização e ao emprego. A escola é um espaço necessário para instrumentalizar o sujeito e facilitar seu ingresso no trabalho. Mas pelo avanço das ciências humanas compreende-se como inerente aos homens e mulheres a necessidade de manifestar e dar corpo às suas capacidades inventivas.

Por outro lado, existe um uso não tão pragmático de escrita e leitura. Numa época em que a oralidade perdeu, em parte, sua força, já não nos postamos diante de narrativas que falavam através da ficção de conteúdos sapienciais, éticos, imaginativos.

É no mundo possível da ficção que o homem se encontra realmente livre para pensar, configurar alternativas, deixar agir a fantasia. Na literatura que, liberto do agir prático e da necessidade, o sujeito viaja por outro mundo possível. Sem preconceitos em sua construção, daí sua possibilidade intrínseca de inclusão, a literatura nos acolhe sem ignorar nossa incompletude.

É o que a literatura oferece e abre a todo aquele que deseja entregar-se à fantasia. Democratiza-se assim o poder de criar, imaginar, recriar, romper o limite do provável. Sua fundação reflexiva possibilita ao leitor dobrar-se sobre si mesmo e estabelecer uma prosa entre o real e o idealizado.

A leitura literária é um direito de todos e que ainda não está escrito. O sujeito anseia por conhecimentos e possui a necessidade de estender suas intuições criadoras aos espaços em que convive. Compreendendo a literatura como capaz de abrir um diálogo subjetivo entre o leitor e a obra, entre o vivido e o sonhado, entre o conhecido e o ainda por conhecer; considerando que este diálogo das diferenças – inerente à literatura – nos confirma como redes de relações; reconhecendo que a maleabilidade do pensamento concorre para a construção de novos desafios para a sociedade; afirmando que a literatura, pela sua configuração, acolhe a todos e concorre para o exercício de um pensamento crítico, ágil e inventivo; compreendendo que a metáfora literária abriga as experiências do leitor e não ignora suas singularidades, que as instituições em pauta confirmam como essencial para o País a concretização de tal projeto.

Outorgando a si mesmo o privilégio de idealizar outro cotidiano em liberdade, e movido pela intimidade maior de sua fantasia, um conhecimento mais amplo e diverso do mundo ganha corpo, e se instala no desejo dos homens e mulheres promovendo os indivíduos a sujeitos e responsáveis pela sua própria humanidade. De consumidores passa-se a investidores na artesania do mundo. Por ser assim, persegue-se uma sociedade em que a qualidade da existência humana é buscada como um bem inalienável.

Liberdade, espontaneidade, afetividade e fantasia são elementos que fundam a infância. Tais substâncias são também pertinentes à construção literária. Daí, a literatura ser próxima da criança. Possibilitar aos mais jovens acesso ao texto literário é garantir a presença de tais elementos – que inauguram a vida – como essenciais para o seu crescimento. Nesse sentido é indispensável a presença da literatura em todos os espaços por onde circula a infância. Todas as atividades que têm a literatura como objeto central serão promovidas para fazer do País uma sociedade leitora. O apoio de todos que assim compreendem a função literária, a proposição é indispensável. Se é um projeto literário é também uma ação política por sonhar um País mais digno.

Bartolomeu Campos de Queirós
Junho de 2009



http://www.brasilliterario.org.br/
"O Manifesto por um Brasil literário é uma iniciativa de um grupo de instituições e pessoas envolvidas com a leitura literária no país. Este documento pretende ampliar o debate em torno da importância da leitura de livros de literatura, acolher propostas e engajar o maior número de pessoas em torno desta causa. É o primeiro passo para a criação de um Movimento por um Brasil literário.
leia o manifesto
participe!"

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

MEDIADORES/AS DE LEITURA


MEDIADORES/AS DE LEITURA - Formação Continuada
Hoje, 28/09/2009, no Centro de Treinamentos da SEEL, nos Coelhos, teremos segundo encontro de formação continuada do mês. Contamos com a presença e participação de todo o grupo, no seu turno de estágio, para estudos e socializações de mediação de leitura nas bibliotecas escolares da rede municipal de Recife. Teremos, ainda, informes sobre a programação da 7ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, a realizar-se de 02 a 12/10/2009, no Centro de Convenções e, na qual, a GBFL terá participação ativa, no stand da SEEL/PCR. Até logo, então.
* * já comentando * *
O encontro de formação de Mediadores/as de Leitura contou com a presença dos dois grupos em seus turnos de trabalho. Entre as atividades desenvolvidas: caça-palavras de 12 vocábulos que fazem a diferença na vida de uma criança; leitura comentada do texto Por um Recife leitor, do Fórum Pernambuco em Defesa do Livro, da Leitura e das Bibliotecas; informes sobre a 7ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco (de 02 a 12/09/2009, no Centro de Convenções - Olinda) e a participação da GBFL na Bienal. A atividade com o livro de imagens Utopia não, Esperança sim, de Zeneide Silva, foi realizada em duplas e depois socializada. Textos escritos em diferentes gêneros e depois a proposição de uma atividade diferenciada e criativa sobre os mesmos: dramatização, jogo com dados, quadrinhos, tiras, desenhos, etc. Com a recomendação de ser usada na mediação de leitura, pois o referido livro integra o acervo das bibliotecas escolares. Na equipe de formadores do encontro: Márcia Fontana, Marcos D'Morais e Thelma Regina (GBFL) e Raimundo de Moraes (Interpoética).

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Escola Municipal Arraial Novo do Bom Jesus - Presente!

Escola Municipal Arraial Novo do Bom Jesus - Presente!
A comunidade escolar está em festa no dia de hoje: sua Biblioteca Escolar Poeta Manuel Bandeira completa um ano de muita e criativa mediação de leitura. A GBFL se junta à alegria de todos e todas nesta data tão significativa. Parabéns!

Escola Municipal Arraial Novo do Bom Jesus - RPA 04
Av. do Forte, 1340 - Torrões
CEP 50721-000 - Recife/PE
32327513

http://escolaarraialnovo.blogspot.com/

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

ESCOLA MUNICIPAL ALTO JARDIM PROGRESSO - Presente!

ESCOLA MUNICIPAL ALTO JARDIM PROGRESSO - Presente!
VI Feira de Conhecimentos: Um Olhar Caleidoscópico!

Conforme convite endereçado à GBFL-Gerência de Biblioteca e Formação de Leitores, a Escola estará vivenciando, na quinta-feira, 24/09/2009, nos turnos manhã e tarde, sua VI Feira de Conhecimentos, tematizando a comunidade em suas variadas dimensões. "A realidade Alto Jardim Progresso é multifacetada e diversificada; estende-se das relações familiares às relações comerciais, da rua, do trânsito à casa; dos problemas às propostas de resolução; dos projetos coletivos às decisões pessoais, da fé às linguagens. Refletir sobre o Alto é pensar ecologicamente sobre a água, os morros; é exibir sua beleza e prazer nas formas de lazer... Por isso o convite: Venha nos conhecer!" Inserindo-se, portanto, na temática do ano letivo: Recife, cidade educadora.

Escola Municipal Alto Jardim Progresso - RPA 03
Rua Alto Jardim Progresso, 300 - Nova Descoberta
32324378

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

ACONTECEU NA ESCOLA - Escola Municipal Enaldo Emanoel de Souza

ACONTECEU NA ESCOLA
conforme relatório de atividades de Mediação de Leitura


Escola Municipal Enaldo Emanoel de Souza – RPA 06
Rua Juraci Camargo, s/n – Jordão
32323591
Tatiane Gedales Carneiro da Silva socializou atividade de leitura e escrita sobre a lenda da “Cumade Fulozinha”, que desenvolveu com turma do ciclo 2 ano 2. Assistiram documentário, debateram e reforçaram conhecimentos pela oralidade de familiares mais velhos. Algumas crianças desenharam passagens que mais gostaram.



sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Bienal do Livro de Pernambuco - participe!

Convocação Geral!
Gente, a 7ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco está disponibilizando concursos literários em poesia e prosa. Vamos participar! Vamos divulgar!



www.bienalpernambuco.com

Conte sua história
1. Você conta a sua história no site da Bienal, em forma de conto, crônica, poesia, resenha, artigo ou ensaio
2. Sua história é publicada no site da Bienal para os demais visitantes lerem, avaliarem e comentarem.
3. As histórias mais bem votadas ganham destaque no site da Bienal Pernambuco.
4. Os autores mais interessantes podem ser chamados para participar da programação da Bienal.

Termine a história da Bienal e concorra a prêmios
Que tal terminar de escrever um conto de Raimundo Carrero, ver sua história veiculada na TV e ainda concorrer a um computador portátil, uma impressora ou uma Pen TV?
Essa é a promoção Termine essa história, da VII Bienal Internacional do Livo de Pernambuco, que está aberta até o dia 28 de setembro.
Para participar, basta assistir ao vídeo abaixo e depois terminar a história com até 240 caracteres aqui mesmo no site da Bienal. As três histórias mais criativas serão premiadas.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

LITERATURA - Escola Municipal Pe. Henrique e Escola Municipal do Coque

A GBFL-Gerência de Biblioteca e Formação de Leitores divulga programação de Semana Literária, conforme convites recebidos e dinamizando a RELER-Rede de Leitura e Escrita de Recife.

Semana Literária da Escola Municipal Padre Henrique, de 14 a 18/09/2009, nos turnos da manhã e tarde.
14/09 – segunda-feira
Feira de Livros.
15/09 – terça-feira
Oficina de Literatura de Cordel, com Allan Sales.
16/09 – quarta-feira
O autor em sala de aula: Um estímulo à leitura, com José Carlos Ferreira.
17/09 – quinta-feira
Oficina: Palavra Cantada, com Isleide Cristina e Marcos.
18/09 – sexta-feira: Sexta Cultural
Apresentação de Teatro: Recife, cidade educadora, com grupo cultural da GAC.
Palestra: Recife e seus poetas, com Marcos de Morais.
Show de Talentos: recital de poesias e roda de viola.
(Rua Lins Petit, 45 – Boa Vista – 32325910)


II Semana da Literatura, Cultura e Arte da Escola Municipal do Coque, de 14 a 18/09/2009, nos turnos da manhã e tarde.
14/09 – segunda-feira
Oficina de Contação de Histórias – Nascedouro de Peixinhos, com Danilo.
15/09 – terça-feira
Oficina de Cordel, com Érica Montenegro (manhã)
Contação de Histórias, com Eloísa (tarde).
16/09 – quarta-feira
Contação de Histórias, com Eloísa (manhã)
Apresentação de Cordel, com Érica Montenegro.
17/09 – quinta-feira
Orquestra Cidadã do Coque (manhã)
Maracatu da Escola Municipal Novo Mangue (tarde)
18/09 – sexta-feira
Grupo de Dança Pequeno Cidadão
Apresentação dos trabalhos realizados com cada autor.
(Rua Miriandópolis, 35 – Ilha Joana Bezerra – 32322280)

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Por um Recife leitor



Por um Recife leitor

O Fórum Pernambucano em Defesa do Livro, da Leitura e das Bibliotecas deseja socializar uma reflexão que vem amadurecendo desde sua criação e que está consolidando nos últimos meses, partindo essencialmente das práticas vividas no cotidiano pelos atores locais que o compõem.

Quem somos
Somos uma articulação política, apartidária e de intercâmbio de práticas de incentivo à leitura e dinamização de bibliotecas. Congregamos organizações governamentais e não-governamentais, redes sociais, grupos, órgãos de classe (conselhos, associações e sindicatos), profissionais e pessoas interessadas na efetivação do direito à leitura com vistas à emancipação social dos sujeitos (individuais e coletivos).

Nossa MISSÃO é a promoção de uma sociedade leitora que tenha garantido seu Direito de acesso à leitura e aos espaços de sua fruição, produção de informação e conhecimentos na perspectiva de seu desenvolvimento.

Nossos OBJETIVOS são contribuir para a democratização do acesso à leitura e às bibliotecas; propor ações e influir nas políticas públicas de leitura e das bibliotecas e mobilizar a sociedade para exercer o controle social.


Contexto e intenção

O Fórum defende que o tema da leitura passe a ter o tratamento de política de Estado, em substituição aos programas que surgem periodicamente em alguns governos. Uma política pública reflete a vontade de diferentes setores da sociedade em avançar para uma determinada direção e representa uma articulação coerente de medidas para transformar uma situação. Reconhecemos que hoje no Recife o momento é oportuno. A sociedade civil se mobiliza. A Câmara dos Vereadores abre suas portas para fortalecer o debate sobre uma legislação municipal. O atual Executivo municipal assume uma intenção radical frente à leitura: basta olharmos o cartaz do 7° Festival A Letra e a Voz promovido pela Secretaria de Cultura ou lembrarmos as palavras do Secretário de Educação ao afirmar que a Prefeitura pretende implantar ''uma política de leitura para a Cidade que ultrapasse os programas do governo existentes para realizar a segunda virada cultural do Recife''.
Para tal ambição, já podemos delinear alguns contornos.

Em primeiro lugar, o livro. Considerado como meio principal e insubstituível da difusão da cultura e transmissão do conhecimento. Concordamos com esta concepção, entretanto compreendemos que o livro é, sobretudo, um símbolo do universo da leitura e da escrita. É fundamental que a centralidade do seu papel esteja associada à prática da leitura, caso contrário ele não cumprirá sua função. Um livro sem leitor, sem alguém que possa dele se apossar e transformá-lo em experiência, existirá apenas como objeto. Enxergá-lo como mero produto de consumo levará à morte do leitor e a uma sociedade desumanizada.

Em segundo lugar, a centralidade das bibliotecas e sua articulação em redes. A biblioteca não é concebida aqui como um mero depósito de livros, mas assume a dimensão de um pólo difusor de informação e cultura, centro de educação continuada, núcleo de lazer e entretenimento, estimulando a criação e a fruição dos mais diversificados bens artístico-culturais; para isso deve estar sintonizada com as tecnologias de informação e comunicação, suportes e linguagens, promovendo a interação máxima entre os livros e esse universo que seduz as atuais gerações.

Em terceiro lugar, a necessidade de promotores de leitura. Ế com os outros que aprendemos a ler sozinhos! O aumento do número de leitores passa pela mediação de uma grande quantidade de formadores, institucionais ou não, sejam professores, pais, bibliotecários, educadores, contadores de história, mediadores de leitura, animadores culturais, etc. Esses atores não podem contribuir com uma política de leitura, se eles não têm a possibilidade de teorizar em conjunto suas práticas comuns. Devemos fazer da formação e da pesquisa no âmbito da leitura um dispositivo de acompanhamento e inovação social.

Em quarto lugar, a impossibilidade de separar o social, o cultural e o econômico. Na realidade, tudo está imbricado. Portanto, é necessário ultrapassar uma visão dual Mercado/Estado para considerar a pluralidade da economia realmente existente. O engajamento ativo de cidadãos é uma força econômica que permite relativizar o recurso ao Estado e ao Mercado. Ressaltamos que isto não quer dizer de maneira alguma uma espécie de “estímulo” a desresponsabilização do Estado, mas sim a (co) responsabilidade Estado/Sociedade Civil. Esta consciência leva a uma profunda mudança de postura dos atores que se sentem protagonistas, ativos e pertencentes; não mais “coitadinhos”. O leitor crítico descobre-se um ser plural: social, cultural, econômico, político, relacional e engajado, ator da transformação.

Caminho para institucionalização e efetivação
Transformar o Recife em uma sociedade de leitores não é tarefa fácil. Mas entendemos que, para transformar é preciso ler! Para transformar é preciso ler! Foi com esta compreensão que o Fórum realizou uma leitura critica do PNLL (Plano Nacional do Livro e da Leitura) articulando com os documentos que firmam os compromissos da sociedade civil e do poder público local para a qualificação das políticas na área da educação e da cultura, a saber: o Plano Municipal de Cultura da Cidade do Recife, o Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores (GBFL-SEEL), as deliberações da COMUDE (Conferência Municipal de Educação 2007), o Programa de Governo da Frente do Recife, além de consulta à lei do livro de Salvador e o projeto de lei do livro do Recife proposto em 2007.

Neste processo descobriu-se que o PNLL não é um Plano verticalizado e acabado para implementação. Pelo contrário, ele se sustenta num movimento contínuo de reflexão-ação e apropriação local, ou seja, o Plano se materializa à medida que os atores apropriam-se dele. Sua articulação com as práticas e compromissos locais aponta para dois caminhos a serem seguidos e que se complementam: 1. o projeto de Lei que estabelece a Política Municipal do Livro e de Incentivo à Cultura da Leitura e 2. uma síntese dos atuais compromissos por uma Política recifense do Livro e da Leitura.

O projeto de Lei está sendo entregue na Câmara para seguir os trâmites legais.

O documento de síntese é um instrumento de controle social que permite dar uma melhor visibilidade dos compromissos em curso, colocar cada ator frente às suas responsabilidades e definir as prioridades para efetivamente concretizar uma vontade política. Configura, também, uma poderosa ferramenta de integração dos programas e práticas nas três esferas do governo, em articulação com a iniciativa privada, os atores sociais e a sociedade civil. E é um documento subsidiário ao Plano Recifense do Livro e da Leitura.

Neste sentido, existem algumas perguntas básicas que cada instituição, organização ou simplesmente o cidadão engajado podem fazer:

1. Como as ações são planejadas, executadas, monitoradas e avaliadas?
2. Como os compromissos em curso estão previstos no ciclo orçamentário?
3. Qual é a atual contribuição da minha entidade ao PNLL? E qual é a contribuição que gostaria de dar?
4. Como posso me organizar pra fazer acontecer? E com quem posso contar?
5. Como minha atuação fortalece as práticas existentes na comunidade, no bairro, na cidade, no Estado, no país?
6. Afinal, como estou contribuindo para uma política pública de leitura?

Para finalizar, ressaltamos que a leitura e a escrita são, na contemporaneidade, instrumentos decisivos para que as pessoas possam desenvolver de maneira plena seu potencial humano. Constituem elementos fundamentais para construção de sociedades democráticas, baseadas na diversidade, na pluralidade e no exercício da cidadania. A leitura e a escrita são duas faces diferentes, mas inseparáveis, de um mesmo fenômeno de construção de sentidos. Quando eu leio, você lê, ele e ela lêem, NÓS SOMOS! E se isto ainda não é totalmente óbvio, convidamos o leitor a fazer uma reflexão e perguntar-se: afinal, quem escreve este texto?

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Notícias da Audiência Pública de 10/09/2009


A audiência pública para uma Política do Livro e do Incentivo à Cultura da Leitura que aconteceu na manhã desta quinta-feira, dia 10/09/2009, no Plenarinho da Câmara Municipal do Recife, foi muito participativa, instigante e mostrou a sintonia, já apontada nos estudos do Fórum Pernambucano em Defesa do Livro, da Literatura e das Bibliotecas, entre a sociedade civil e o poder legislativo da cidade. Agora, com o encaminhamento do projeto-lei pelo vereador Luciano Siqueira, uma nova etapa se faz necessária: manter o Fórum ativo para acompanhar os trâmites legais, entre outras ações. O próximo encontro está marcado: dia 05/10/2009 - sempre à primeira segunda-feira do mês - às 14:00h, na GOLE-Gerência Operacional de Literatura e Editoração, Av. Rio Branco, 76A - Bairro do Recife - fone 32322898. Já agendar! E dinamizar as mediações de leitura nas bibliotecas escolares.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

convite: audiência pública pela Leitura !


Socializo o convite da audiência pública em 10/09/2009, às 9:00h, no Plenarinho da Câmara Municipal do Recife: POLÍTICA DO LIVRO E DO INCENTIVO À CULTURA DA LEITURA. A presença de todos e todas é importante!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Ainda lembrando a Oficina de Blogs Literários


Oficina de Blogs Literários! Uma semana criativa oportunizando novas aprendizagens. Valeu Yellow! Valeu turma! Valeu Patrícia pela foto! Agora, entre nossas tarefas, fomentar a RELER, através dos blogs literários. E adicionar à lista, novos endereços.
Em tempo: as declarações de frequência da semana da oficina foram encaminhadas, hoje, para à GBFL e entregaremos na formação continuada do dia 14/09/2009.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Vida longa aos Blogs Literários!


A Oficina de Criação de Blogs Literários, coordenada por Yellow, chegou ao seu final nesta manhã. Durante a semana, teoria e prática se encontraram. Conhecimentos sobre internet, sua história, cultura e os novos hábitos de leitura e escrita foram apresentados enquanto os blogs literários eram criados. Instrumentos a mais a ser usados no contexto das bibliotecas escolares, nas atividades de mediação de leitura e de formação do/a leitor/a. Vida longa, portanto, a todos os blogs literários! Que possam, efetivamente, dinamizar a RELER- Rede de Leitura e Escrita do Recife e socializar o que está acontecendo nas Escolas Municipais da cidade, através das ações do Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

A BOLSA AMARELA, de Lygia Bojunga

http://i.s8.com.br/images/books/cover/img4/207514_4.jpg


Oi gente!
Na formação continuada do grupo de professoras/res de biblioteca, hoje pela manhã, nós trabalhamos, Ana Angélica e eu, com um fragmento do livro acima citado e que o grupo de Mediadores/as de Leitura já teve oportunidade de ler, comentar e desenvolver atividades porpostas no 1º semestre: o capítulo 1 - As vontades. Ótima dica de leitura! O livro A bolsa amarela (*) foi escrito em 1976 e conta com algumas dezenas de edições. Outras obras, igualmente instigantes, de Lygia Bojunga: Os Colegas (*), A casa da madrinha, O sofá estampado, O meu amigo pintor, Livro - um encontro (*), O abraço, Feito a mão, O rio e eu, Retratos de Carolina e Querida, entre outros. Alguns livros estão disponíveis no acervo da Biblioteca Central, da GBFL e estão indicados por um astereisco (*). O site da autora é http://www.casalygiabojunga.com.br/


quarta-feira, 2 de setembro de 2009

LER E ESCREVER EM REDE por quê?

Yellow - o mediador da Oficina de Criação de Blog Literário

LER E ESCREVER EM REDE por quê?
Thelma Regina Siqueira Linhares

Esse blog foi proposto pela Oficina de Criação em BLOG LITERÁRIO, mediada por Luiz Eduardo Cerquinho Cajueiro, YELLOW, no período de 31/08 a 04/09/2009, na DGTEC e fazendo parte, ainda, da programação do 7º Festival Recifense de Literatura. Oportunizada para os/as Mediadores/as de Leitura da GBFL-Gerência de Biblioteca e Formação de Leitores, que atuam nas bibliotecas e salas de leituras das escolas municipais de Recife.
LER E ESCREVER EM REDE por quê? Porque pretende ser um espaço de socialização de leituras e escritas diversas compartilhadas pelo grupo de Mediadores/as de Leitura e de Professoras/res de Biblioteca no cotidiano das escolas municipais. Pretende, ainda, fomentar o uso da internet nas reflexões, discussões e comunicações desse grupo, mesmo após o período dessa Oficina.